O desfile fúnebre de Pelé durou quase quatro horas e só foi encerrado às 13h59 desta terça-feira (3), quando o caminhão dos bombeiros com o corpo do Rei estacionou na porta do cemitério ao som de fogos de artifício. O Águia, helicóptero da PM, acompanhou todo o périplo.
O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos. A família não participou da marcha fúnebre e chegou cedo ao Memorial Necrópole, minutos após o fim do velório. A viúva Márcia Aoki foi a primeira a chegar.
Vestidos com camisas alusivas ao Rei e entoando cânticos exaltando o ídolo, milhares de fãs vieram juntos até a porta do Memorial para a despedida final do ídolo. O caixão entrou no local, onde teve início um novo velório, mas muito mais curto e restrito para 140 pessoas, entre familiares e amigos próximos.
O cantor Simoninha, filho de Wilson Simonal, grande amigo de Pelé, foi uma das personalidades que compareceram no sepultamento. “Pelé fez história e é a própria história. Viva o Rei”, exclamou o artistas em entrevista ao Estadão