A prisão da mulher suspeita de decepar o pênis do marido em Feira de Santana, foi mantida após a audiência de custódia nesta terça-feira (27). Segundo o delegado João Uzzum, responsável pelo caso, a suspeita manteve a vítima em cárcere privado por cerca de cinco dias, período em que o agrediu, o medicou com comprimidos fortes e cortou o órgão genital dele.
O caso veio a tona em 17 de junho, mas o cárcere começou no dia 12 do mesmo mês. A suspeita ligou para o trabalho da vítima e comunicou que ele não iria comparecer. Depois, o agrediu na região da cabeça e começou a medicá-lo com comprimidos que o deixavam sonolento.
“Do dia 12 ao dia 15 ele ficou dentro de casa, sem comunicação com ninguém. No dia 15, ela amarrou as mãos e os pés dele e cortou o órgão genital”, explicou o delegado. Ainda segundo João Uzzum, a suspeita jogou sal para estancar o sangue e negou atendimento médico a vítima durante dois dias.
A mulher de 37 anos, que está sendo investigada como suspeita de decepar o órgão genital de seu companheiro, um homem de 49 anos, no bairro Tomba, em Feira de Santana, relatou que possui transtornos mentais e que faz tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Com o comportamento agitado, ela conversou com a imprensa antes de ser encaminhada ao Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho, contou um pouco de sua história e negou sobre o crime.
“Eu tenho problemas mentais, faço tratamento no Caps e antes disso acontecer eu tive depressão pós- parto. Se eu for presa, obrigada, porque eu não vou pagar plano odontológico, eu vou viver tão bem, ótimo”, externou. Além disso, a acusada afirmou que o companheiro abusava dela quando ela era criança e que esses abusos ocorriam com o consentimento de sua mãe.