A dona de casa Lucimeire dos Santos, 42 anos, descreve como desesperadora a atual situação do filho Gabriel dos Santos, 5, que tem microcefalia e precisa de um remédio com cannabidiol. Como a substância não é regulada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a mãe entrou na Justiça para garantir o direito ao tratamento. “Sem o remédio, é um desespero. Ele chega a ter 30 convulsões por dia e vive internado à base de Diazepam na veia”, fala. Casos assim têm sido cada vez mais comuns na Bahia.
De acordo com dados do Tribunal de Justiça do estado (TJ), até o mês de maio, 1.237 pessoas entraram com ações para ter acesso a medicamentos que não são oferecidos pelo SUS ou não têm a cobertura dos planos de saúde. São 247,4 por mês. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 985 processos, o número representa um crescimento de 25,85%. O aumento chega a 85% se compararmos com o mesmo período de 2020, quando houve 666 ações judiciais do tipo na Bahia. Leia mais no Correio 24 horas