A Bahia registrou 17 mortes por complicações da dengue entre janeiro e novembro deste ano, sendo um número menor do que as 24 mortes ocorridas no mesmo período do ano passado. No entanto, a preocupação persiste devido às ondas de calor desde setembro, que podem aumentar os casos e as mortes.
Especialistas apontam que fatores como comorbidades, reinfecção e falta de assistência médica podem contribuir para óbitos, destacando a importância de procurar ajuda médica ao apresentar sintomas como febre, dores no corpo e manchas na pele.
O sorotipo 3 do vírus é considerado mais agressivo, embora na Bahia os tipos 1 e 2 estejam mais prevalentes. A falta de cuidado médico adequado também é apontada como um fator que contribui para o aumento das mortes. A Secretaria de Saúde do Estado não forneceu informações sobre os municípios afetados e detalhes sobre as vítimas.
O aumento da temperatura pode levar a mudanças nos padrões de chuva e na disponibilidade de água, criando mais locais propícios para a reprodução dos mosquitos. Além disso, as altas temperaturas também aceleram o ciclo de vida do mosquito, aumentando a velocidade com que ele se reproduz e transmite o vírus.