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Cortejo fúnebre vira ‘carnaval’ em cidade no recôncavo baiano

Foto: Redes Sociais

Um velório viralizou nas redes sociais, nesta segunda-feira (15), após a morte de Carlos Jorge Rodrigues, conhecido como Mestre Bala e Balainho, aos 70 anos, em Cachoeira, no recôncavo do estado. Afinal, foi enterro ou festa? Quem assiste às imagens fica se perguntando. O sepultamento contou com muita música e bebida alcoólica.

Em vida, Mestre Bala pediu que, no dia em que morresse, o velório tivesse festa e alegria. O desejo dele foi atendido e cerca de 1500 pessoas acompanharam o cortejo do local do velório até o cemitério, transformando o enterro num ‘carnaval’.

Em entrevista ao g1, o ex-genro do idoso contou que foi companheiro de uma filha de Mestre Bala, é pai de um neto dele e conhecia o músico há mais de 30 anos. Disse que ele era muito conhecido na cidade de Cachoeira por ter jogado futebol em clubes da cidade, além de comandar a “Orquestra do Bala” e ter contribuído com a cultura local.

“Ele era muito polêmico e querido por toda a cidade. Por isso, se tornou uma figura popular de Cachoeira. No enterro, não foi metade das pessoas que ele conhecia. Se fosse, nós iríamos parar a cidade”, relatou Sérgio Lima. O homem disse que Balainho enfrentava um câncer há cerca de 1 ano e morreu no sábado (14), após passar mal em casa e ser levado para um hospital.