Giro Ipiaú

Deputado Patrick Lopes pensa em um aterro sanitário para a região

Foto: Divulgação

Em pronunciamento numa entrevista na FM Ipiaú, o deputado estadual Patrick Lopes (AVANTE) adiantou que estará empenhando no projeto de implantação de um aterro sanitário nesta região do Território de Identidade do Médio Rio das Contas que envolve os municípios de, Ibirataia, Ipiaú, Itagibá, Dário Meira, Aiquara, Barra do Rocha e Ubatã.

A proposta foi sugerida ao parlamentar pelo prefeito eleito de Ibirataia, Sandro Futuca (MDB), e deve ser de grande importância para a manutenção de um meio ambiente ecologicamente sadio, assim como na questão da geração de emprego e renda para as famílias que se dedicam à atividade de reciclagem do lixo urbano.

Sandro Futuca tem se mostrado muito preocupado com a questão do lixão em Ibirataia que se converteu em uma área afetada por poluição e descarte irregular de resíduos sólidos. Em 2022, a Prefeitura de Ibirataia prorrogou a “Situação de Emergência” na área do lixão e dos Rios Sapucaia, Formiga e Água Branca.

Lixão localizado entre Ibirataia e o distrito de Algodão

Localizado às margens da BA-120, trecho que liga esta cidade ao distrito de Algodão, relativamente bem próximo do centro urbano, o lixão agride a paisagem, macula o meio ambiente, causa transtornos aos motoristas, exala mau cheiro, atrai insetos e outros animais nocivos ao convívio humano, torna-se um cartão postal negativo para este prospero município.

Situação parecida se repete em Ubatã e outras cidades da região. Esse problema não pode mais persistir em pleno século XXI, com todos os avanços da tecnologia e da chamada consciência ecológica. A solução mais viável é a implantação de aterros sanitários compartilhados, como já acontece em outras regiões do país.

Foto: Arquivo/Giro Ipiaú

No obstante do que foi determinado pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei 14.026/ 2020), que previa que todos os lixões do Brasil saíssem de atividade até agosto de 2024, cerca de 3 mil deles ainda estão em funcionamento no país. Já os aterros sanitários são uma alternativa sustentável e economicamente viável para a gestão de resíduos sólidos e atual destino de 60% do lixo.

Aterros sanitários compartilhados são uma estratégia de gestão de resíduos sólidos em que vários municípios se juntam para compartilhar a infraestrutura regionalizada. Essa opção é cada vez mais comum, principalmente por meio de consórcios públicos, devido ao alto custo de implementação e operação.

A movimentação do deputado Patrick Lopes é no sentido de que o Consórcio Intermunicipal do Médio Rio das Contas (CIMURC) acolha a proposta de um Aterro Sanitário Compartilhado e contribua para que os municípios citados se livrem em definitivo da vergonhosa permanência dos lixões. (Giro/José Américo Castro)