A produção industrial da Bahia recuou 2,6% entre janeiro e fevereiro de 2025, a maior queda entre os 15 locais analisados, interrompendo uma sequência de quatro meses de crescimento. O desempenho foi inferior ao resultado nacional, que teve variação negativa de 0,1%. A retração baiana foi impulsionada principalmente pelos setores extrativo e de transformação, com destaque para a queda de 20,8% na indústria extrativa e de 0,2% na de transformação.
A principal responsável pelo recuo foi a fabricação de celulose, papel e produtos de papel, que caiu 19% em fevereiro. A produção de alimentos também teve impacto significativo, com retração de 8,2%. Em contrapartida, setores como o de máquinas, aparelhos e materiais elétricos cresceram 28,7%, acumulando 11 meses seguidos de alta. Já o setor de derivados de petróleo e biocombustíveis teve avanço de 8,3%, com desempenho positivo pelo terceiro mês consecutivo.
Apesar da queda no mês, a indústria baiana acumula crescimento de 1,6% no primeiro bimestre de 2025, acima da média nacional de 1,4%, sendo o 5º maior avanço entre os estados. Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, o crescimento foi de 1,8%, abaixo da média nacional de 2,6%, mas mantendo a décima alta consecutiva para o estado.
