
A CBF recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que afastou seu presidente, Ednaldo Rodrigues. O pedido foi enviado ao ministro Gilmar Mendes, que já havia garantido anteriormente a permanência de Ednaldo no cargo. O afastamento foi determinado pelo desembargador Gabriel Zefiro, que apontou possível falsificação da assinatura do ex-vice-presidente Coronel Nunes em um acordo homologado pelo STF. O magistrado nomeou Fernando Sarney, um dos vice-presidentes e autor do pedido de afastamento, como interventor.
O acordo questionado foi firmado em fevereiro de 2024 e validado por Gilmar Mendes, encerrando disputa judicial sobre a eleição de Ednaldo. No entanto, em 2023, o TJ-RJ já havia decidido pela saída de Ednaldo com base em irregularidades em eleições anteriores e na suposta ilegalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público. Após isso, Gilmar Mendes concedeu liminar que manteve Ednaldo no cargo.