
Natural de Itabuna e residindo em Ipiaú há oito anos, Andinho Brito, 40 anos, vem se destacando como um dos mais atuantes musicistas da região. Foi em Ipiaú que ele desenvolveu com mais intensidade o seu talento e descobriu a vocação pela sanfona, instrumento que tem impulsionado sua trajetória artística e contribuído para consolidá-lo como um grande forrozeiro.
Neste período junino, sua agenda está repleta de compromissos. Ele tem apresentações marcadas em Buerarema, Itabuna, Ibicuí (no Forró do Tico Mia), Itapé, Ipiaú e outros municípios baianos. A correria começou desde o início da temporada e promete seguir por mais tempo. O prestígio de Andinho cresce a cada dia.
Nas apresentações, o artista é acompanhado por uma banda afinada e criativa — uma rapaziada que improvisa com talento, sem perder o fio da meada. Janine Brito (backing vocal), Tiago (contrabaixo), Max (bateria), Artur (zabumba) e Luciano (percussão) contribuem para que o sanfoneiro e vocalista realize sempre um grande espetáculo. No palco, um casal de dançarinos reforça a performance com belas coreografias.

A história de Andinho Brito com a música começou na Igreja Católica, onde participava de um coral infantil. Aos 14 anos, teve o primeiro contato com o violão e, pouco tempo depois, ingressou em uma banda de pagode. Não demorou muito para que se encontrasse com o forró: foi chamado para tocar contrabaixo em uma banda voltada à música nordestina. Foi amor à primeira vista.
A sanfona entrou em sua vida quando Andinho já seguia carreira solo e morava em Ipiaú. Como teve dificuldade em encontrar alguém que o acompanhasse no instrumento, resolveu assumir a missão por conta própria. Logo estava íntimo dos teclados e começou a puxar o fole pra valer.
Na Festa de São Pedro, em Ipiaú, Andinho Brito e banda brindarão o público com um excelente show. O repertório traz clássicos do forró e músicas autorais, como o hit Gabriela, que vem sendo bastante tocado nas emissoras de rádio da região.
Andinho cresce, aparece e prevalece como um artista de grande potencial. É gente boa, de fino trato, solidário e dedicado ao trabalho. Seu crescimento tem sido motivo de orgulho para a cultura ipiauense.
(Giro – José Américo Castro)