Uma acusada de matar por envenenamento uma mulher e os dois filhos da vítima conseguiu um recurso na Justiça. Os crimes ocorreram em Maragogipe, no Recôncavo, em agosto de 2018. Com isso, Elisângela Almeida Oliveira teve concedida liberdade provisória e vai ficar em prisão domiciliar. Ela é acusada pelas mortes de Adriane Ribeiro Santos, de 23 anos, e das filhas Greisse Santos da Conceição, de 5 anos; e Rute Santos da Conceição, de 2.
Mãe e filhos morreram em um intervalo de 15 dias após serem envenenados com um inseticida agrícola colocado em um líquido e um chocolate e ingeridos pelas vítimas. Conforme o G1, a acusada disse à Polícia Civil que envenenou as vítimas após um desentendimento. No entanto, nas investigações se descobriu que Elisângela se interessou pelo marido da vítima, Jeferson Brandão, e por isso teria envenenado a mulher e os filhos da vítima. O único sobrevivente da casa foi o marido, que negou envolvimento nos casos. Até um cachorro da casa de Adriane também morreu na ocasião.
Pela decisão, tomada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a ré terá de ficar com tornozeleira eletrônica e só poderá sair de casa com autorização judicial. A Diretora do Conjunto Penal onde a ré estava detida informou que Elisângela tem problemas de bexiga e faz uso de sonda. O pedido de prisão domiciliar foi feito para viabilizar o tratamento com urologista, fisioterapeuta e psicólogo.