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Vereador de Ubaitaba aparece em vídeo atirando com fuzil e se defende nas redes sociais

Vereador Raffik — Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Um vídeo que circula nas redes sociais tem causado polêmica no município de Ubaitaba, no sul da Bahia. Nas imagens, o vereador Raffik Costa (PP) aparece efetuando disparos com um fuzil, arma de grosso calibre e de uso restrito. Não há confirmação sobre a data em que o vídeo foi gravado. O fato foi noticiado na edição do Balanço Geral, da Record TV, desta terça-feira, 13.

Vestindo bermuda e camiseta, o parlamentar, reeleito com 397 votos nas últimas eleições, dispara três vezes com a arma. Ao fundo, uma voz não identificada comenta: “Já dá para ir para o morro”, o que intensificou ainda mais a repercussão do caso.

Segundo a análise de um policial experiente, o armamento utilizado pelo vereador é um fuzil calibre 5.56, cuja potência pode atingir alvos a distâncias entre 300 e 1.800 metros, dependendo do modelo e das condições de uso. Por ser uma arma de uso restrito, seu porte é vedado a civis, exceto em casos específicos com autorização legal.

Pronunciamento do vereador

Diante da repercussão, Raffik Costa se pronunciou por meio de seu perfil em uma rede social. No texto, ele afirma que o vídeo foi gravado há cerca de 10 anos, durante um evento esportivo de tiro em uma fazenda, com a presença de pessoas habilitadas e treinadas. Segundo o vereador, o vídeo foi “recortado, tirado de contexto e divulgado por motivações políticas”.

O parlamentar ainda afirmou que o material teria sido divulgado para desviar a atenção de outro episódio envolvendo o servidor público municipal Cleverson de Abreu Costa, apontado por ele como afilhado da prefeita de Ubaitaba. Segundo Raffik, Cleverson teria feito um disparo de arma de fogo durante uma live transmitida no Instagram, fato que também repercutiu na imprensa regional e estadual.

“Solicitei às autoridades competentes, via ofício, que sejam adotadas as medidas legais e judiciais quanto ao servidor mencionado acima”, declarou o vereador. O caso segue repercutindo e deve ser apurado pelas autoridades responsáveis.