Cinco pássaros silvestres que estavam escondidos dentro de uma mochila em um ônibus foram resgatados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-116. A ação aconteceu na tarde desta quarta-feira (12), em Vitória da Conquista (BA), na região sudoeste.

Segundo a PRF, os pássaros resgatados são da espécie conhecida popularmente por canários da terra. Eles estavam aprisionados em uma gaiola e escondidos dentro de uma mochila, em compartimento escuro e sem ventilação, demonstrando total falta de higiene e cuidados.

O responsável pelos animais foi identificado e não apresentou documentação emitida por órgãos ambientais. Ele disse aos policiais que recebeu as aves de presente no estado de Minas Gerais e que estava levando para criação própria até a cidade de Igarassu, na Paraíba.

Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e o passageiro de 43 anos responderá na Justiça por crime contra o meio ambiente previsto na Lei 9.605/98. Os pássaros foram encaminhados ao Cetas, onde receberão os primeiros cuidados para depois serem devolvidos a natureza.

Após o governo federal decidir encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim) nesta quarta-feira (12), o município de Feira de Santana, optou por manter o programa com recursos municipais. Criado em 2019, o projeto permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar. O formato propunha que educadores civis ficassem responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa era dos militares.

Em Feira de Santana, a Escola Cívico-Militar Quinze de Novembro é exclusiva para o ensino fundamental II e comporta 540 alunos, do sexto ao nono ano. Segundo a assessoria da prefeitura, uma nova sede está sendo construída na cidade também com recursos próprios. Com isso, a capacidade da instituição será ampliada para mil alunos.

Ainda conforme a assessoria de Feira de Santana, a suspensão do programa foi recebido com surpresa, pois “não houve aviso prévio para as prefeituras e secretarias sobre a mudança”.

O projeto de para que outra instituição de ensino na Bahia pudesse receber o programa cívico-militar existia na Escola Municipalizada Carlos Santana, em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. Porém, a iniciativa não foi para a frente porque não houve a apresentação do número suficiente de militares da reserva para concorrer ao processo seletivo. *As informações são do G1

Uma jovem morreu após ser baleada durante um tiroteio, no bairro da Federação. Os disparos começaram por volta das 22h, na região da Praça Lord Cochrane, nessa quarta-feira (12). A vítima foi identificada como Camila Silva dos Santos, de 23 anos. Segundo informações da Polícia Civil, Camila voltava para casa quando foi atingida pelos disparos durante a troca de tiros entre grupos criminosos.

De acordo com o Correio 24 horas, a jovem chegou a ser socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento de correria e também de quando a jovem teria sido baleada. Até a manhã desta quinta-feira (13), nenhum suspeito de participação na troca de tiros foi preso.

Um homem foi preso na manhã desta quarta-feira (12), suspeito de matar Ashila Gabriele Bomfim Mendes, de 10 anos, a facadas e descartar o corpo em um terreno baldio, na cidade de Juazeiro, no norte da Bahia. Segundo a Polícia Civil, ele é o ex-namorado da mãe da vítima e não aceitava no fim do relacionamento.

Segundo a polícia, a garota desapareceu na terça-feira (11), no bairro Jardim Flórida, e vinha sendo procurada pela família. A criança teria sido atraída pelo suspeito depois que ele a convidou para fazer um lanche.

“Ele [suspeito] teria encontrado com a criança [na rua] e a atraiu afirmando que iria levá-la para fazer um lanche. Durante o trajeto até essa suposta lanchonete, ele disse que decidiu ceifar a vida da criança”, contou o delegado responsável pelo caso.

Ainda segundo o delegado, o suspeito encontrou um catador de recicláveis e pediu a ele uma faca. Depois, levou a criança para o final de uma rua e a matou. *Com informações do G1

O marido da adolescente de origem cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, suspeito de matá-la fugiu para o Espírito Santo, segundo a polícia. Após o crime, o marido, que também é adolescente, fugiu junto com outros parentes. “Depois do tiro, ele (esposo da vítima) e a família fugiram por uma estrada de chão que dá acesso a Minas Gerais e chegaram ao Espírito Santo”, explica o delegado Moisés Damasceno.

Um trabalho conjunto entre as polícias da Bahia e do Espírito Santo conseguiu localizar o imóvel onde eles estavam escondidos, em Vitória. “Depois eles teriam partido para uma comunidade cigana, na Região Metropolitana de Vitória”, completou o delegado. Não há informações se os policiais localizaram a família do suspeito nesta comunidade. Ainda de acordo com o delegado, testemunhas ligadas ao caso continuam sendo ouvidas. *Com informações do Correio 24horas

O pai da adolescente Hyara Flor Santos Alves, morta aos 14 anos na cidade de Guaratinga, extremo sul da Bahia, afirma que a filha foi morta pela família do marido da vítima – outro jovem de 14 anos. Hiago Alves disse que uma vingança motivou o feminicídio.

“Eles armaram, me induziram [a conceder o casamento]. Mataram minha filha, em uma morte injusta, por vingança. Meu irmão tinha caso com a mulher dele [sogro de Hyara], ao invés dele descontar e brigar com meu irmão, eles mataram minha filha inocente”, disse o pai da vítima.

“Eu quero pedir justiça pela minha filha, em primeiro lugar. Mataram uma criança inocente. Eu quero justiça, a justiça de Deus e a da delegacia”, disse.

O crime aconteceu na quinta-feira (6) e, até esta terça-feira (11), ninguém havia sido preso. O marido de Hyara e o pai dele desapareceram logo após a morte da adolescente. A Polícia informou que já tem indícios de quem matou a garota, bem como a motivação, mas não deu detalhes sobre o caso.

Ainda de acordo com Hiago, a adolescente vinha sofrendo violência doméstica desde o dia em que foi morar com a família do marido, há 46 dias, quando a cerimônia religiosa do matrimônio foi celebrada em uma igreja católica de Guaratinga.

“Minha filha, desde o primeiro dia que casou com ele, estava sofrendo. Compraram estaca [pedaço de pau] para bater em minha filha. Vi minha filha com o braço roxo e perguntei o que era aquilo. A mãe dele [genro] não deixou minha filha responder, e disse que tinha sido eles dois brincando, que ele tinha mordido ela”. *Com informações do G1