Ficou proverbial. Quem lhe viu jamais esquecerá o gesto magnífico, o jeito profético, o olhar messiânico direcionado ao infinito do céu azul de Ipiaú. Seguia pela Rua Dois de Julho, depois de calibrar os sentidos com duas talagadas de “temperada” ferrada com jurubeba Leão do Norte. Era a medida exata para cutucar lembranças e despertar a oratória. “Naquele tempo”, discursava com voz tremula, evocando momentos marcantes da sua existência e trazendo fatos importantes da História do Brasil.
O povo lhe chamava de Joé. Nasceu em Santa Rita do Rio Preto, perto da cidade da Barra, na região do médio São Francisco. Morou em Lençóis, na Chapada Diamantina, foi garimpeiro, assistiu tiroteios comandados pelo lendário coronel Horácio de Matos, donatário daquela região. Fugiu do barulho, andou centenas de léguas, beirando o Rio das Contas, até chegar em Rio Novo. Lhe disseram que na terra do cacau poderia ficar rico. Tal sorte não lhe contemplou. Cá também tinha coronéis e jagunços. O cobiçado fruto de ouro estava longe do seu alcance, do mesmo jeito que os reluzentes diamantes. “Naquele tempo…oh naquele tempo”, repetia a frase em cada parada pela Rua Dois de Julho.
Cambaleante, apurava as vistas por detrás das grossas lentes (fundo de garrafa) dos óculos com aro de tartaruga e seguia em frente. Adiante, na Praça Rui Barbosa, nova parada, repetição dos gestos, instruções no discurso: “Pensai, Recordai, Maginai… Em sua mente vinham flashes do Estado Novo, da CLT( Consolidação das Leis do Trabalho), de golpes militares e resistências democráticas. Buscava lideranças carismáticas: “Getúlio Vargas, ó Getúlio Vargas….Tropeçava, se erguia, exibia um retrato do ditador e emendava: “Aquela Carta” No centro da praça encarava o busto, em bronze, do celebre jurista baiano. Balançava a cabeça e, talvez descobrindo coincidências, trazia o nome do então prefeito: “Dr. Oclides, Dr. Oclides Teixeira Neto!”.
Joé era meio acaboclado, de estatura baixa, cabeça chata, tipicamente nordestino. Torcia pelo Independente, apreciava trovadores, se encantava com o circo, divertia-se com os palhaços, afogava as magoas na cachaça. Deu muito duro no garimpo, derrubou matas, foi trabalhador rural, leiteiro, aguadeiro, vendedor de pão e serviçal de recados. Tinha a visão comprometida pela catarata e tudo que desejava era “um par de óculos para enxergar de perto” e a oportunidade de voltar à terra natal.
O dourado do sol poente se espalhava no horizonte, a oeste, em direção ao berço dos cristais, distante ninho dos diamantes. Sua luz refletia além, nas barrancas do São Francisco. O velho garimpeiro já tinha corrido as sete freguesias, derramado torrentes de lagrimas, emborcado o copo da “saideira”. A Voz de Rio Novo, serviço de alto falante da cidade, anunciava a hora da Ave Maria:-Cai a tarde tristonha e serena…-. Antes de se recolher ao quartinho modesto, nos fundos da casa de dona Bijuca, na Rua Floriano Peixoto, Joé apontava para o firmamento e declamava : “Deus, ó Deus, criaste o céu, as estrelas, a lua! Tanta beleza fizeste !”. O sino saudoso da velha igreja “murmurava badaladas” enquanto o errante filosofo ajoelhado rogava :”tende piedade deste pobre ébrio”. Joé levantava, enxugava as lágrimas, aprumava os passos e novamente trazia a clássicarecomendação:”Pensai!Recordai! Maginai! Naquele tempo Ipiaú era uma cidade pequena e tranquila.( Giro/José Américo Castro)
Morava sozinha em um casebre na beira do rio das Contas, imediações da praça Salvador da Matta e tinha traços de africana legitima, deve ter vivido 100 anos e chamavam-lhe de “Tonha Doida”. Invariavelmente usava um torço de pano branco escondendo a carapinha, e resmungava palavras que se referiam aos tempos do cativo. Coisas que talvez tenha ouvido dos ancestrais vitimas das crueldades da escravidão.
Mascava fumo, pitava um tibero e bebia temperada (cachaça com folhas em infusão), cujo efeito lhe fazia gargalhar, ensaiar passos tribais, resmungar e cantarolar em um dialeto desconhecido.
Até o final de década de 1960 e nos primeiros anos da década de 1970 “Tonha” era figura muito popular nessa região da cidade. Apesar de ser querida por todos, não deixava de ser pirraçada pela molecada. Nos seus momentos de lucidez prestava serviços às famílias das proximidades. Limpava quintais, pilava café, fazia faxinas e em troca ganhava um prato de comida ou mesmo algum dinheiro.
Dentre seus pontos prediletos estava a venda de Jolinda, junto à Padaria de Antonio Morais, pai de Zé Morais. Resgatar a memória de “Tinha Doida” é revisitar Ipiaú em um dos seus períodos mais singelos, quando todos se conheciam e viviam intensamente. O casebre de Tonha se localizava nas proximidades da Pousada Aquarius.(Giro/José Américo Castro)
A condição de folclórico se revela no apelido adquirido ainda na infância. Tinha apenas seis anos de idade quando foi vitima de ofidismo e em decorrência disso amputaram a sua perna esquerda. O veneno da cobra jaracuçu, cabeça de patrona, decerto lhe invadiu a alma, deixando graves sequelas, dentre elas forte dose de presepada. Tirado a valente, conversador, encrenqueiro, arruaceiro, mas de boa índole, Saci era assim. Com sua muleta fazia piruetas, jogava capoeira, nadava nas enchentes do rio, desafiava brabos e tinha hospedagem garantida no xadrez da Delegacia de Policia. Muitas vezes, após um apronte no brega dos Dez Quartos, atravessava a Praça dos Cometas e
acordava o carcereiro Nezinho gritando: “Abre a porta que lá vai eu”.
O bicho pegava quando Saci misturava maconha com cachaça e bancava o maioral. Tirava uma de tranca rua, dançava o frevo na frente do trio elétrico, rodopiava a muleta afastando o povo e roubando a cena dos artistas. Seu exótico figurino variava do tipo fazendeiro, com chapéu preto de abas largas e fita na cintura, ao estilo militar, com a farda do Tiro de Guerra que lhe dava semelhança de ex-combatente ou mesmo de guerrilheiro improvisado. Uma pequena cabaça contendo rapé completava a indumentária. Sonhava em ser policial e chegou à condição de vigia de prédios públicos.
Sua fama de valente cresceu quando evitou que o prefeito José Motta Fernandes fosse massacrado em Jequié durante um jogo de futebol da seleção local com o escrete de Ipiaú, pelo Campeonato Intermunicipal, nos idos dos anos 60. No meio da briga generalizada entre as duas torcidas, os agressores recuaram diante dos golpes da sua muleta.
A partir de então Zé Motta ficou lhe devendo favor e retribuiu dando-lhe atenção e o emprego de segurança. No computo geral Saci apanhava muito mais do que batia. A sua coragem se resumia em não correr da briga.
Trabalhar sempre foi um forte de Saci. Na juventude foi aguadeiro e vendedor de areia extraída no leito do Rio de Contas. Tinha uma tropa de jegues com a qual transportava a areia até os prédios em construções, contribuindo assim com o desenvolvimento da cidade.
Em seu lazer constavam incursões na zona boemia e na jogatina. No bar, no baralho, nunca deixava de contar farromba. As presepadas se estendiam em outras façanhas. Uma vez tomou um banho de sangue de galinha e adentrou num boteco, bradando: “Acabei de despachar um e tô com vontade de matar outro”. Quem não lhe conhecia entrava em pânico. De outra feita, no cemitério, apontou para o tumulo de um valentão e
disse: “Esse aqui deu sorte porque quem ia matar ele era eu”.
”Sai de baixo lá vem Saci”. A meninada corria ao primeiro sinal de alerta, enquanto o homem da muleta cruzava a rua pronunciando frases delirantes, arrotando valentia, escondendo sua essência de boa pessoa, traumatizada pelo veneno da cobra, pela amputação da perna. Nesses momentos devia se lembrar de quando era tão somente o garoto Laudení José dos Santos, morador de uma roça no município de Dário Meira. (Giro/José Américo Castro)
“A contracultura avançava com suas efervescentes ramificações, a exemplo do tropicalismo, quando deram por conta, na região de Ipiaú, da figura exótica de Ripa, um negro octogenário, truculento e fisicamente saudável que diziam ser louco. Quando bebia umas pingas Ripa aprontava cenas que atemorizavam as pessoas das cidades onde passava. Nos comentários sobre os personagens da rua, sua figura é sempre evocada”, as citações são do escritor e cineasta Lula Martins, em seu livro “Mágicas Mentiras”, e trazem a lembrança de uma antiga personalidade folclórica da região. Muita gente ainda recorda de Ripa, com seus trajes ancestrais e um jeito de realeza africana, caminhando pelas ruas de Ipiaú. Metia medo e ao mesmo tempo fascinava.
Dizem que era tropeiro antes de escolher a vida errante e mística. Com a primeira função estavam relacionados os gritos que dava ao cruzar os arruados e veredas. Já o misticismo provem das abstratas figuras pictóricas que esculpia nos barrancos e pedras que margeavam o antigo traçado da rodovia Ipiaú-Jequié. Seu instrumento nessa arte era um pedaço de facão.
Primitivo, Ripa dormia em cavernas e nas noites de lua cheia cantava tiranas junto à uma fogueira. Seu jeito excêntrico chamou a atenção do cineasta Lula Martins que produziu um documentário de curta metragem tendo como tema a sua arte e sua vida. Nessa ocasião o cineasta descobriu que o verdadeiro nome de Ripa era Teotônio Bispo dos Santos e que ele havia dito que nos painéis que esculpia estavam escritas as palavras de Deus.
Do cartaz do documentário de Lula Martins colhemos a foto de Ripa. A trilha sonora desse documentário que foi exibido na Jornada de Curta Metragem da Bahia (produzida por Guido Araújo) é da autoria do famoso percussionista Djalma Correia. (Giro/José Américo Castro)
Foi no grito que Jucineia Queiroz dos Santos, a “Néia do Tempero”, entrou para o seleto clube das personalidades folclóricas de Ipiaú. “Olha o tempero… olha o tempero freguesa… Assim, há 11 anos, ela merca nas ruas da cidade o produto que garante a sua sobrevivência e o sustento das três filhas menores.
O tempero verde (alface, coentro, cebolinha e outras verduras) vem da Horta Comunitária, é conduzido numa galeota e lhe rende até R$200,00, de comissão, por semana. A batalha começa às seis horas estendendo-se durante boa parte do dia.
Nessa rotina encontra amigos, incompreensões e concorrência, sendo esta cada vez maior. O jeito de anunciar a mercadoria não tardou a ser imitado, mas ninguém conseguiu superar a sua firmeza no grito. : “A original sou eu”, assegura.
Como tudo começou, ela lembra: “Tava empurrando o carrinho cheio de tempero e não aparecia comprador. Olhei pros quatro cantos da praça e gritei forte: olha o tempero freguesa… Quando a garganta dói, a marcadora cura com chá de romã. “Gargarejo de noite e no outro dia estou boa”.
Moradora da Segunda Travessa Adenor Soares, no Bairro Novo, “Néia do Tempero”, tem um jeito atrevido de ser. Não leva desaforo pra casa e está sempre com uma resposta na ponta da língua.
Um dia na Rua da Batateira, um homem reclamou que os gritos de Néia estavam lhe perturbando o sono. Não tardou a ouvir: – “Tá achando ruim, então me dá um serviço melhor”. De outra vez a reclamação partiu do prefeito Deraldino que do alto da sua residência no Bairro da Conceição, bradou: “Êta mulher zuadenta! Veio o troco: – O senhor reclama aí de cima porque tem tudo nas mãos, mas eu tenho que buscar meu ganha pão é no grito”. Depois disso o então prefeito ficou freguês da mulher do tempero.
É assim no grito que Neia vem ganhando a vida, criando as filhas, fazendo história. Ao lhe entrevistar perguntei : Qual é o tempero da vida? E ela, cheia de sabedoria, respondeu: – O tempero da vida é o Amor. (Giro/José Américo Castro)
Êpa êpa olha o pão, êpa êpa olha o pão… Assim ele ia de casa em casa entregando o pão à sua freguesia que garantia o consumo de 1.500 pães diariamente. O marketing era tão eficaz que substituiu seu próprio nome. Se perguntassem por Antônio Ferreira da Silva, ninguém em Ipiaú, com exceção dos seus familiares, saberia dizer quem era. Mas quando se falava em “Êpa Êpa” toda a cidade garantia ser aquele velhinho que de casa em casa entregava o pão. Foram 35 anos, vendendo pão. A mercadoria ia num carrinho de mão.
“Homem simples e de bom coração, fez parte do cotidiano de muitas famílias, pois todos conheciam seu chamado, e de maneira ecologicamente correta, todos pegavam suas vasilhas ou “bornais” para comprar pães devidamente escolhidos por ele”, recorda um dos seus fregueses. Era natural de Itaquara, gerou muitos filhos que lhes deram dezenas de netos, bisnetos… Deu anel de formatura a alguns dos seus descendentes e tinha a honra de dizer que nunca mentiu. Contava histórias de viagens ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Mato Grosso, Salvador, São Paulo, onde visitava filhos e parentes.
”A sua maneira, mostrou-se um homem de fé”. Teve um filho assassinado barbaramente, sofreu muito por isso, mas não perdeu o ritmo do trabalho que lhe fez honrado que lhe garantiu lugar seguro na historia de Ipiaú. Morreu aos 95, deixando boas lembranças.
NOME DE RUA
Na Sessão Ordinária realizada no dia 28 de junho de 2012 pela Câmara Municipal de Ipiaú, o Plenário aprovou ,em “Acordo de Lideranças”, o Projeto de Lei nº 058/2012, da autoria do vereador Nena Passos -PSC- que dá o nome de “Êpa Êpa”, à uma das ruas do Bairro Aloísio Conrado, nesta cidade. Trata-se de uma justa homenagem e o reconhecimento ao trabalho que um grande homem fez por Ipiaú. (Giro/José Américo Castro)
Com mais de 50 anos de atividades no comercio de Ipiaú, dona Maria de Lurdes Morais Moreira, 71 anos, se tornou famosa pela comercialização do produto conhecido como fumo de rolo. Graças a isso ganhou o apelido de “Maria do Fumo”, com o qual passou a ser identificada e entrou definitivamente no folclore da cidade. Sua história é de superação e sempre esteve pautada na força do trabalho, mas também encontra na irreverência um jeito especial de ser. Desbocada, descolada, presepeira, dona Maria propaga : “Eu meto fumo no povo”.
Pernambucana de São Bento do Una, Maria do Fumo passou por muitas dificuldades na vida. Foi retirante da seca, dormiu em baixo de uma loca, armou arapuca para capturar passarinho e se alimentar, pegou em foice, machado, estrovenga, labutou de todo o jeito, desde os 10 anos de idade. Do seu currículo também consta a função de propagandista e vendedora de folhetins da literatura de cordel.
Foi vendendo, nas feiras livres nordestinas, os romances do “Pavão Misterioso”, “A Filha que Bateu na Mãe e Virou Cachorra”, “A Chegada de Lampião no Inferno”, dentre outros títulos do gênero, que juntou dinheiro suficiente para adquirir uma casa, a qual depois trocou por sete toneladas de fumo de rolo. Fretou um caminhão e transportou a carga até Ipiaú. O povo da zona rural comprava fumo fiado e pagava com lenha e carvão das matas derrubadas para o plantio de roças de cacau, daí ela dizer que ajudou a abrir muitas fazendas na região.
Com fibra e coragem, dona Maria meteu a mão na massa, fez tijolos, telhas, e construiu, nesta cidade, a sonhada casa própria. Com o correr do tempo o seu ponto de venda, na Rua do Sapo, ganhou dimensão de loja, a “Força Total”, onde se pode encontrar uma infinidade de itens populares. Ervas medicinais, defumadores, pembas, infusões, artesanatos, etc.., superlotam a prateleiras. Também não falta a sua marca registrada; o famoso fumo de rolo.
Explicando como mete o fumo no povo, Maria diz: “Meto o fumo no povo, pela venta, pela boca e pela bunda. Pela venta com o pó de rapé; pela boca com o cigarro e pela bunda como remédio para hemorroidas”.
O sonho de Ícaro, imortalizado pela mitologia grega e o grande feito de Santos Dumont, foram parcialmente reeditados em Ipiaú, no ano da graça de 1970. O protagonista da fantástica história foi o dublê de mecânico e protético, Astrogildo Andrade Santos. Ele que se dava ao luxo de inventar engenhocas que lhe proporcionaram fama e lhe projetaram para a galeria das personalidades folclóricas da cidade.
Certa vez decidiu voar, contemplar das altitudes a deslumbrante paisagem do vale do Rio das Contas, sem se importar com as contas que isso lhe custaria. Nesse sentido passou a segunda metade dos anos 60, do Século XX, dividindo seu precioso tempo entre a produção de próteses de dentaduras (tipo pererecas) e a execução do projeto de uma aeronave.
A construção do famoso helicóptero se deu em uma oficina mecânica que ele havia improvisado em uma olaria próxima à Rua do Emburrado. A armação era de alumínio e um gerador em motor contínuo, fato que dispensava os combustíveis convencionais, se convertia no coração da máquina.
A “astronove”, ou seja, o “avião de Astrogildo” começou a ser alvo de comentários. O povo acompanhava de perto cada sequência do grande invento e os ventos levaram a noticia para lugares distantes. “Oropa”, França e Bahia, o assunto corria mundo.
Após gastar o correspondente ao preço de um carro novo, Astrogildo apresentou a sua invenção no Parque José Thiara. A nave se tornou a grande atração da Exposição Agropecuária de 1970. O primeiro voo foi anunciado. A decolagem seria a partir do areão dos Dez Quartos, à margem do Rio das Contas. Uma multidão compareceu ao local e a engenhoca foi movimentada, ganhou velocidade e depois parou. Parou por quê? Astrogildo disse que a Petrobrás, não permitiu. Talvez a empresa estatal temesse a concorrência, já que a astronave era movida com outro tipo de energia. Frustrava assim o sonho do nosso Ícaro.
A noticia foi divulgada no jornal A Tarde e, conforme contou Astrogildo, engenheiros estrangeiros (americanos, japoneses), tentaram convencê-lo a vender a tecnologia desenvolvida na sombria olaria do Emburrado. Até insistiram para que o modesto inventor deixasse Ipiaú e ingressasse nas suas equipes multinacionais. Perderam tempo. O bairrismo falou mais alto e o criativo Astrogildo preferiu continuar com a missão de fazer dentaduras, garantir sorrisos e mastigações às bocas banguelas dos seus conterrâneos. O avião permaneceu durante muitos anos no local onde foi construído. As crianças que moravam nas imediações iam até ele e pilotavam seus sonhos e fantasias pelos céus da imaginação. (Giro/José Américo Castro)
A comerciante Clarice Souza Santos, popularmente conhecida como “Clarice do Mingau”, denominação adquirida em decorrência da sua tradição de comercializar o nutritivo produto, é uma das personalidades mais queridas de Ipiaú. Diversas gerações reconhecem o seu valor e não são poucas as homenagens que lhe prestaram e continuam prestando. Até a Câmara de Vereadores expressou esse reconhecimento lhe concedendo a “Medalha Altino Cosme Cerqueira”, a mais importante honraria do município.
Trabalho, bondade e honestidade caracterizam a sua história de vida
Clarisse iniciou sua trajetória comercial, ainda criança, vendendo doces na porta da Escola Celestina Bittencourt. Depois lhe arrumaram um cantinho no Ginásio de Rio Novo, onde passou a vender o mingau (de milho e tapioca) que lhe deu boa fama e muito contribuiu para que entrasse definitivamente no folclore da cidade. Hoje a sua barraca na Praça Rui Barbosa (a mais central de Ipiaú ) é um referencial de boa acolhida e satisfação para todos que ali chegam. Ponto de encontro dos que acordam cedo, espécie de pronto socorro para os famintos que perambulam na madrugada ipiauense, lugar aconchegante onde “rola bom papo” e tem sempre uma novidade. O espaço também tem a sua história. Um ex-prefeito fanfarrão, sem nenhum conhecimento das tradições ipiauenses tentou excluir a Barraca de Clarice do cenário da praça. A população reagiu de imediato, expurgou o intento, mostrou que ela acumula generosidade e é patrimônio do município.
“E quanta gente a quem ela vendia fiado. Hoje tá de anel no dedo, é doutor é deputado”. É isso mesmo. A frase da canção (Maria do Colégio da Bahia) do genial Tom Zé, expoente do movimento tropicalista, define a relação de Clarice com as celebridades. Empresários, fazendeiros, médicos, advogados, atletas, artistas e políticos, dentre os quais o ex-ministro Waldeck Ornellas, a senadora Lidice da Mata (da qual é amiga e entusiasmada cabo eleitoral), o médico cardiologista Jadelson Andrade e o cantor Luiz Caldas se nutriram com o seu famoso mingau que também alimenta aos anônimos, os viajantes, os guardas noturnos, os mendigos e tantos, tantos outros que um dia passaram pela cidade de Ipiaú ou aqui residem. Todos eles guardam Clarice, esse anjo bom da madrugada, na mais reconhecida das lembranças. (Giro/José Américo Castro)
Natural de Itagibá, o cantor Xanndy Souza vem se destacando nos últimos dias com seu mais novo lançamento, o CD Imprevisível, que está disponível em todas plataformas digitais (sua música e youtube ). O artista também aposta na sua nova música de trabalho “Você Pensou” que vem sendo referência para os fãs.
Xanndy conta que tem grandes projetos para o ano de 2023, juntamente com seu empresário Dueineson e assessor Luander. “Sempre fui muito apaixonado pela música, cantar sempre foi meu grande sonho, e hoje eu agradeço primeiramente a Deus, minha família e meus fãs que sempre acreditaram no meu trabalho”.
Em reconhecimento ao seu belo trabalho, Xanndy Souza vem fazendo shows com grande frequência. Com mais de meio milhão de Plays em todas as plataformas digitais e de divulgação o itagibense é mais um grande nome do arrocha no momento. Contatos para Shows: (73)98172 9157 / 98168 8058.
Dentre os inúmeros problemas que a Prefeitura Municipal de Ipiaú precisa resolver com urgência nesse período pós enchente dos rios e fortes chuvas, tem o que motiva reclamações entre os moradores do Loteamento Bom Jardim. Eles alegam que uma enorme valeta tem impedido o acesso de veículos ao local e com isso gerado muitos transtornos a todos. Os moradores também reclamam da coleta de lixo que mesmo em tempo seco não acontece no local, obrigando-os a andar até outros pontos para depositar os resíduos.
O morador de prenome Ramon enviou fotos ao GIRO mostrando a situação do acesso ao loteamento. Ele aponta uma enorme poça como barreira do acesso de veículos. Nem carro, nem moto se arrisca a passar. “Teve uma moto que veio entregar a feira de uma pessoa e não pode passar, mesmo com três dias sem chuva. Quando chove é mais complicado ainda”, destaca o morador, que aguarda providências da prefeitura. (Giro Ipiaú)
Um automóvel capotou às margens da BA-650, trecho entre Ipiaú e Ibirataia. Até por volta das 07h desse sábado (14), o veículo permanecia na localidade entre o antigo Cetan e o Campo do Ceará. A reportagem do GIRO esteve no local, no entanto, não foi encontrada nenhuma vítima.
Suspeita-se que o carro seguia sentido Ibirataia, quando o condutor, ainda não identificado, teria perdido o controle da direção do veículo, após uma curva, e capotado. Não há informações de feridos e se o acidente ocorreu no período da noite ou início da manhã desse sábado. (Giro Ipiaú)
Com a presença da prefeita Maria das Graças, teve início na manhã desta sexta-feira, no Salão do Centro Pastoral Padre Xavier, no Bairro da Conceição, a segunda etapa do “Capacita Ipiaú”, um projeto idealizado pela prefeita Maria das Graças com o intuito de qualificar ainda mais o servidor público municipal no exercício das suas funções.
Nesta etapa do projeto acontece o curso “Imersão na Nova Lei de Licitações e Contratos”, com o objetivo de aprimorar os conhecimentos dos servidores para a nova lei de licitações e contratos, a Lei nº 14.133/2021, que passará a vigorar a partir do próximo dia 1º de abril. Este curso vem sendo ministrado pelo Auditor Estadual de Controle Externo do TCM/BA e Diretor de Assistência aos Municípios, Alessandro Macedo.
A nova lei traz mudanças relevantes tanto para as empresas que participam das licitações, que passam a contar com mais transparência, agilidade e menos burocracia no processo licitatório, como também para os órgãos que abriram a licitação, que passam a ter mais segurança no fiel cumprimento das obrigações contratadas. As medidas necessárias para a aplicação da Lei nº 14.133/2021 estão no topo da pauta dos Municípios.
A Lei 14.133/2021 extinguiu o Convite e a Tomada de Preços e, por sua vez, passou a incorporar o Pregão, bem como criou o Diálogo Competitivo, por meio do qual as contratações de obras, serviços e compras são precedidas de diálogos entre a Administração Pública e os licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos.
Esta última modalidade tem como intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às necessidades públicas, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.
O curso, com a carga de 16 horas e participação de 136 servidores de Ipiaú, dentre os quais secretários, procurador, controlador, pregoeiro e fiscal de contrato, prossegue neste sábado, 14. As responsabilidades de cada um dos servidores foram bem definidas pelo palestrante no primeiro dia da capacitação, organizada conjuntamente pela Procuradoria, Controladora e Secretaria de Administração e Planejamento.
Na primeira etapa do projeto Capacita Ipiaú, a Prefeitura Municipal promoveu o Curso de Sistema Único Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle – SIAFIC- com o objetivo de assegurar a transparência da gestão fiscal do município e foi avaliado como muito positivo pelos 150 servidores municipais que dele participaram. (José Américo Castro- ASCOM/Prefeitura de Ipiaú)
Uma mula morreu nesta sexta-feira (13), na Avenida Princesa Isabel, nas proximidades da prefeitura de Itabuna. O animal recebeu uma descarga elétrica após pisar em fios de alta tensão que estavam soltos em uma área verde. Segundo a Neonergia Coelba, distribuidora de energia da região, a mula foi eletrocutada devido à ligação clandestina de energia.
O dono do animal morto, o trabalhador rural Valdinei Silva dos Santos, de 28 anos, contou ao Blog Verdinho Itabuna, que no momento do acidente ele estava montado na mula e disse que sentiu a descarga elétrica, pulando imediatamente do animal. Segundo ele, o equino morreu na hora.
A distribuidora reforçou que a prática é ilegal e pode provocar prejuízos ao fornecimento de energia e à segurança da população. As denúncias podem ser feitas de forma anônima através do telefone 116 ou pelo site da Neoenergia Coelba, na parte de Serviços, aba Denúncia de Irregularidade. O corpo do animal foi retirado do local por uma equipe da Prefeitura de Itabuna, informou o G1.
Uma tentativa de homicídio foi registrada na tarde dessa sexta-feira (13), na localidade conhecida como “Pico”, no bairro AABB, em Ibirataia. De acordo com o Blog Ocorrência Policial, a vítima é conhecida popularmente como “Léo Seco”. Ainda conforme as informações, o homem foi baleado na região do quadril, sendo socorrido para a Fundação Hospitalar da cidade, de onde seria transferido para o Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié. Os tiros foram disparados por criminosos que em seguida atearam fogo no carro da vítima e fugiram por um matagal. Não foi informado quantos homens participaram da tentativa de homicídio. A Polícia Civil investigará a autoria e motivação dos crimes. (Giro Ipiaú)
Estudo publicado na revista eBioMedicine revela que beber água em quantidades recomendadas e manter-se hidratado ajudam a retardar o processo de envelhecimento nos seres humanos e previnem doenças crônicas. A pesquisa foi feita pelo National Institutes of Health (NIH), dos EUA.
A hipótese foi inspirada por estudos anteriores com camundongos nos quais a restrição de água ao longo da vida, aumentando o sódio sérico em 5 mmol/l, causou alterações degenerativas e encurtou a vida do roedor em seis meses, o que corresponde a cerca de 15 anos da vida humana. O levantamento atual envolveu cerca de 15,7 mil participantes entre 45 e 66 anos e acompanhamento por 25 anos.
A avaliação demonstrou que o nível de sódio no sangue era maior entre pessoas que não se hidratavam bem. Os cientistas concluíram que pessoas cujo sódio sérico na meia-idade excede 142 mmol/l têm maior risco de serem biologicamente mais velhas que suas idades cronológicas (50%), desenvolver doenças crônicas (39%) e morrer mais jovens (21%).
“Como a diminuição da hidratação é um dos principais fatores que elevam o sódio sérico, os resultados são consistentes com a hipótese de que a diminuição da hidratação pode acelerar o envelhecimento. Pesquisas mostram que mais de 50% das pessoas não bebem as quantidades recomendadas de líquidos. O estudo, porém, não especificou qual volume de água é recomendado por dia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta beber ao menos dois litros por dia. *As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A Caixa Econômica Federal informou hoje (13) que suspendeu a oferta de crédito consignado para beneficiários do Bolsa Família a chamada linha Consignado Auxílio. Em comunicado, a Caixa disse que o produto passará por uma “revisão completa de parâmetros e critérios”. O antigo Auxílio Brasil voltou a se chamar Bolsa Família, na atual gestão.
A suspensão está valendo desde quinta-feira (12). Segundo o banco, as contratações já realizadas não passarão por mudanças e as parcelas do financiamento serão debitadas de maneira regular e de acordo com cada contrato.
A Caixa criou o consignado do Auxílio Brasil, que também atende quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no dia 10 de outubro. A modalidade de crédito oferecia empréstimos aos beneficiários do Auxílio Brasil que podiam chegar a R$ 2,5 mil, pagos em parcelas de até R$ 160 descontadas do benefício por até 24 meses.
O crédito consignado é aquele concedido por instituições financeiras com desconto automático das parcelas em folha de pagamento do salário ou benefício. *Com informações da Agência Brasil de Notícias
A eleição aconteceu no final do ano passado, mas o mandato de Robson Castro Júnior como presidente do Doce Mel Esporte Clube começou neste janeiro de 2023 e segue até 2026. Ele sucede a Eduardo Catalão, que presidia o clube integrante da elite do futebol baiano desde 2019.
Além da nova diretoria, também foram constituídos os membros dos conselhos deliberativo e fiscal. E integram a diretoria Paulinho Coelho (Futebol), Orlando Barbosa da silva (Financeiro) Dvalnei Silva Mascarenhas (Registros) e Célio Oliveira (Administrativo).
Por já participar da gestão do Clube e conhecer os meandros da função, Robson se diz confiante no desafio. “Aceitamos, com muita honra, o desafio. E chegamos confiante de que podemos fazer um bom trabalho”, aposta.
Além de honrado, ele se diz extremamente grato por ter o seu nome escolhido. “Agradeço a todos por ter sido para uma função tão importante e trabalharemos intensamente para corresponder às expectativas”, anuncia.
Mas Robson Castro Júnior adverte, por outro lado, que para o Clube atingir seus objetivos precisa da dedicação de todos. “Sim, isso é fundamental. O empenho pelo sucesso da equipe tem que ser de todos. De todos que fazem o Doce Mel Esporte Clube. A construção é coletiva, como é dentro das quatro linhas”, convoca.
Robson aproveita para agradecer aos patrocinadores que se somaram as Indústrias Doce Mel e a Rede Mercado DFábrica no apoio e manutenção da equipe. “Eles são muito importantes: Jequié Med, Estrela Bet, Rede Postos Ravilu, Clínica São Roque, Cheiro Verde, Bahia Pharma, Poupe Farma e a Prefeitura de Jequié”, lista.
O Clube
O Doce Mel Esporte Clube ascendeu a elite o futebol baiano em 2019, quando foi campeão da Série B. Nesta quinta-feira (12), o Clube fez sua estreia no Campeonato Baiano deste 2023, perdendo por 1 a 0 para Jacuipense, no Estádio de Pituaçu, em Salvador.
Na próxima quinta-feira, 19, a Defensoria Pública do Estado da Bahia, por intermédio da Ouvidoria Geral, realizará, na Câmara Municipal de Jequié, uma Audiência Pública para debater a garantia dos direitos da população vulnerabilizada pela enchente do Rio das Contas ocorrida recentemente. O rio transbordou após a Chesf ter dado grande vazão nas comportas da Barragem da Pedra.
A audiência terá início às 9 horas e contará com a coordenação da 12ª Defensoria Pública Regional de Jequié, em parceria com a Defensoria Pública da União. Durante a consulta popular serão discutidas as possíveis sugestões para a solução das questões decorrentes do tema em pauta.
Os municípios ribeirinhos do Rio das Contas registraram no período da última semana de 2022 e primeira semana de 2023 a maior cheia da sua história recente. O volume do lago da barragem subiu consideravelmente e todas as comportas foram abertas. No dia do Natal, 25 e dezembro, a vazão passou de 2.000m³ por segundo para 2.400m³/s. Esse aumento gerou inundações de residências e estabelecimentos comerciais, proporcionando grandes prejuízos à população atingida.
A situação foi tão grave que impulsionou o Governo do Estado a mover uma ação judicial para que a Chesf pague os danos causados às famílias que perderam imóveis, móveis e outros bens na inundação. A expectativa é de que participem dessa Audiência Pública, em Jequié, representantes das comunidades atingidas, membros do Ministério Público e das prefeituras municipais, além de vereadores e representantes de clubes de serviço. (Giro/José Américo Castro)
Reposição hormonal, saiba a hora certa de começar. Você sabia que além da sua Ginecologista, o(a) Endocrinologista pode te auxiliar para amenizar as queixas frequentes na época da menopausa?
Queixas como: ondas súbitas de calor e suor, alterações de humor e de sono, além da diminuição no desejo sexual, podem limitar a rotina diária da mulher. A fase do climatério, quando a mulher começa a transição para um período não reprodutivo, faz com que alguns hormônios, como o estrogênio e a progesterona, diminuam bruscamente sua produção – ocasionando alterações corporais e psicológicas.
A Terapia Hormonal (TH), indicada por especialistas, pode auxiliar e diminuir os efeitos que a falta do hormônio natural acarreta. Entretanto, a reposição de hormônios não é um termo exclusivo para o período da menopausa ou andropausa. De acordo com a endocrinologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. a reposição cabe a todas as doenças da área endocrinológica. (mais…)
Seis nativos da Reserva Indígena Caramuru, na cidade de Pau Brasil, tiveram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão cumpridos após investigações apontarem ligações de crimes cometidos na aldeia. A ‘Operação Arabutã’ foi deflagrada na manhã de quinta-feira (12), pela 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna).
O coordenador da 6ª Coorpin/Itabuna, Evy Paternostro, informou que as ordens judiciais de busca e apreensão foram cumpridas na Reserva Indígena Caramuru e no Conjunto Penal de Itabuna, enquanto as prisões somente na aldeia. “ A operação investiga crimes como tentativa de homicídio, tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e outros cometidos na reserva”, disse a autoridade policial.
Segundo a polícia, com os investigados foram apreendidos uma pistola calibre 7,65, um revólver calibre 38, uma espingarda, munições de diversos tipos, celulares e balança.
Além do efetivo da Delegacia Territorial (DT) de Pau Brasil, participaram da operação a 7ª Coorpin/Ilhéus, a 62ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Camacã), a Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe Cacaueira) e a Rondesp Sul.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo ainda avalia se o salário mínimo será ou não reajustado dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320 neste ano, e que se trata de uma “decisão política”.
Questionado, ele rejeitou a ideia de que Lula não esteja cumprindo o que foi prometido na campanha, uma vez que o valor vigente, R$ 1.302, fixado por Jair Bolsonaro, já representa um ganho real (acima da inflação).
“Não tem nenhum pacto rompido. O compromisso de campanha era com o aumento real, que já aconteceu. O presidente cumpre sua palavra nesse ano, e cumprirá nos próximos três anos”, disse. “Precisamos reestimar o que vai acontecer com a rubrica para submeter à decisão política.”
Ele afirmou que o valor separado no Orçamento de 2023 para o novo reajuste, de R$ 6,8 bilhões, conforme informado pelo relator-geral Marcelo Castro (MDB-PI), já foi consumido pelo aumento dos benefícios previdenciários.
“Esse recurso do Orçamento foi consumido pelo andar da fila do INSS, porque a partir do início do processo eleitoral, por razão que não tem nada a ver com respeito a Constituição, a fila começou a andar, porque o governo estava desesperado por voto”, disse Haddad. O custo adicional estimado pelos técnicos do governo com o salário de R$ 1.320 é de R$ 7,7 bilhões além do valor previsto no Orçamento. (mais…)
Uma agência bancária foi explodida na madrugada desta sexta-feira (13), na cidade de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. O alvo dos bandidos foi o banco Santander, que fica na Avenida Luiz Eduardo Magalhães.
A agência fica próxima ao Hospital Municipal de Simões Filho. Segundo informações da Polícia Civil, o grupo arrombou o estabelecimento e explodiu um caixa eletrônico. Ainda não há informações se algum dinheiro foi roubado.
Na fuga, os bandidos roubaram um veículo. A área onde aconteceu o crime foi isolada pela polícia nesta manhã para a realização de perícia.
Equipes da 22ª CIPM foram acionados na madrugada para atender a ocorrência. Ao chegarem ao local, os pms constataram o fato, verificando que os caixas eletrônicos do estabelecimento haviam sido violados. Rondas foram feitas em toda a região, mas, até o momento, nenhum suspeito foi localizado.
Segundo a polícia, equipes da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra Instituições Financeiras, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), já iniciaram as investigações sobre o roubo.
Famílias que residem ou ocupam áreas às margens da BR-330 no trecho que liga os municípios de Jequié a Ipiaú foram notificadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. A informação é do Blog Marcos Cangussu. Segundo Elzida de Oliveira Santos, uma das moradoras da região e que exerce atividade comercial há 25 anos no local, o clima é de tensão.
“Além de sermos multados por colocar o carro no acostamento eles estão ameaçando demolir nossas casas”. Já fui notificada, precisei recorrer a advogado. Eles disseram que não querem nenhuma construção na área, o prazo para recorrer é de 15 dias. Os ocupantes pedem socorro a órgãos do judiciário, executivo e legislativo. “Estamos vivendo com medo”, revela um dos proprietários notificados.
De acordo com a coordenadora da 12ª regional da Defensoria Pública de Jequié, Dra. Yana de Araújo Melo, um encontro será promovido entre moradores da faixa de domínio da BR-330 e o Defensor Público da União.
Define-se como “Faixa de Domínio” a base física sobre a qual se assenta uma rodovia, constituída pelas pistas de rolamento, canteiros, obras de arte, acostamentos, sinalização e faixa lateral de segurança, com limites definidos conforme projeto executivo da rodovia. A distancia para construção é de 30 metros, a Lei de Parcelamento estabelece limite mínimo de 15 metros. *Com informações do Blog Marcos Cangussu
O Doce Mel estreou com derrota no Baianão 2023. Jogando no estádio de Pituaçu, na noite desta quinta-feira (12), a equipe perdeu por 1×0 para o Jacuipense. O gol foi marcado pelo atacante Jeam, ex-Bahia, após cruzamento da direita que a defesa não conseguiu cortar e deixou a bola “viva” na área. Ele dominou, girou diante dos marcadores e bateu rasteira. O goleiro Rodolfo, de grande atuação na partida, não alcançou.
Com o resultado, o Jacuipense foi o único time a ganhar como visitante na rodada de abertura. Itabuna (1×0 no Jacobinense) e Bahia (3×1 na Juazeirense) são os outros que também somaram três pontos. O tricolor lidera por causa do saldo de gols. A segunda rodada do Baianão começa no sábado, com Juazeirense x Barcelona, e termina no domingo com quatro jogos: Vitória x Itabuna, Atlético x Bahia de Feira, Jacuipense x Bahia e Jacobinense x Doce Mel.