Os árabes (Marons, Midlejs e Atalas) e aos italianos (Grissis e Miraglia) foram os primeiros a se fixarem na localidade que hoje constitui a cidade de Ipiaú. Isso ocorreu por volta de 1916, conforme registro do historiador Clemilton Andrade que prosseguindo em sua narrativa explica: -Chegaram depois Domingos Castro, proveniente de Muritiba, e José Bento, ocupando as extremidades do povoado e ,estabelecendo-se com fazendas para o sul.
Logo após a propriedade de Domingos Castro (no inicio da atual Avenida São Salvador) estabeleceram-se os senhores José Gomes e José Brandão. Um pouco mais adiante rio abaixo, estabeleceram-se os irmãos Hohlemwerger: João e Durval, de origem suíça.
Para a parte de cima, logo após os árabes e italianos que ocupavam a região onde hoje é o centro da cidade, vieram José Bento, Manoel Pedro, Leandro, Epifânio Vieira e já 9 km rio de Contas acima instalara-se Artur Duarte. Esses homens derrubaram matas, construíram casas, instalaram estabelecimentos comerciais, promoveram o crescimento do povoado.
Devido ao uso de armas de fogo por parte dos seus moradores que se envolviam em constantes brigas, o arraial foi batizado com a toponímica de “Rapa Tição”. Uma outra versão indica que a origem dessa denominação decorre da corruptela da palavra repartição. O local se tornara, por volta de 1920, um Distrito de Paz de Camamu, com a denominação de Alfredo Martins.
Os cartórios e escrivaninha de paz constituíram uma repartição que passou a ser uma referência da localidade. O povo da região ao se dirigir para o arraial dizia que ia à rapatição. Fuá e Encruzilhada do Sul foram outros nomes dados ao embrião de Ipiaú. Tem ainda outras versões que veremos adiante. (Giro/ José Américo Castro)