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BAMIN inaugura Centro Veterinário em área de proteção ambiental e realiza primeira cirurgia ortopédica em coruja

Fotos: Divulgação

O Centro de Conservação Socioambiental Pedra de Ferro, projeto mantido pela BAMIN em área de preservação e monitoramento da fauna e flora locais, ganhou um importante reforço nas ações de proteção à natureza. A BAMIN acabou de inaugurar o Centro de Apoio Veterinário Especializado (CAVE) dentro do território do Centro de Conservação, entre os municípios baianos de Caetité e Pindaí, nos arredores da Mina Pedra de Ferro.

O espaço tem por objetivo receber, tratar e reabilitar animais resgatados no entorno do empreendimento. Com toda a estrutura e liderado por equipe de profissionais especializados, o CAVE proporciona uma atuação ainda mais ampla e eficiente ao Programa de Afugentamento, Salvamento e Resgate de Fauna, capitaneado pela BAMIN desde a inauguração das operações da Mina Pedra de Ferro.

Coruja-buraqueira é uma espécie comum no Brasil

A primeira paciente já foi atendida na nova estrutura do CAVE: uma pequena coruja-buraqueira passou por cirurgia ortopédica e segue internada para plena recuperação e soltura. Da espécie Athene cunicularia, a ave foi localizada na região por colaboradores que acionaram o time de resgate de fauna. Com todo o aparato necessário, a corujinha foi levada ao CAVE, onde foi diagnosticada, por meio de exames de raio-x, uma fratura na asa (de causa ainda desconhecida), condição que a levou a passar pela cirurgia, com a inclusão de pinos intramedulares. O procedimento foi considerado um sucesso e a pequena coruja seguirá sob os cuidados veterinários até a etapa de reinserção na natureza.

O tratamento só foi possível porque o CAVE conta com áreas destinadas a procedimentos cirúrgicos e recuperação para todos os grupos de animais silvestres (répteis, anfíbios, aves e mamíferos), entre outras funcionalidades de cuidados veterinários. Além disso, dispõe de um conjunto de viveiros externos a fim de abrigar animais que demandem mais tempo de tratamento e reabilitação. O CAVE tem ainda uma estrutura de berçário com chocadeira multifuncional e incubadora para recepcionar ninhos e filhotes resgatados.

TRABALHO PERMANENTE – Antes da construção do CAVE, os animais resgatados eram transportados para tratamento em uma clínica veterinária no município de Guanambi. Agora, com a nova estrutura, os pacientes já são tratados e reabilitados nas dependências da BAMIN. Há um número de telefone disponibilizado pela companhia para que moradores das comunidades próximas à Mina Pedra de Ferro possam relatar a localização de animais silvestres feridos ou debilitados na região. É o Alô Meio Ambiente: (77) 99914-7559.

Em 2021, o programa da companhia em prol da proteção à fauna realizou 66 atendimentos veterinários, sendo 56 desses animais reabilitados e soltos novamente na natureza. Em 2022, finalizou 49 atendimentos veterinários, sendo 35 reabilitados e reinseridos em seus habitats.

Todos os projetos e empreendimentos da BAMIN analisam as melhores formas de evitar e minimizar quaisquer possíveis impactos ao meio ambiente. Desta forma, a empresa desenvolve suas atividades guiada pelo propósito de desenvolvimento sustentável para as comunidades e ecossistemas, além de estar focada nos compromissos firmados por meio dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas.

ESPÉCIE RESGATADA– A coruja-buraqueira é uma espécie comum em todo Brasil, e de bastante ocorrência na região da Mina Pedra de Ferro. A ave tem hábitos territoriais e é conhecida por construir ninhos e abrigos em buracos cavados por elas mesmas, como também utilizar fendas em rochas.

Sobre a empresa

A BAMIN está construindo um novo corredor logístico de integração e de exportação para a mineração e para o agronegócio para o Brasil, investindo R$ 20 bilhões nos projetos que incluem a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, na Bahia, e os projetos de soluções de logística integrada: Porto Sul, em Ilhéus, e o Trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste – FIOL, que ligará Caetité a Ilhéus, com 537 km de extensão. A previsão é de que a FIOL Trecho 1 e o Porto Sul estejam prontos em 2026.