Giro Ipiaú

Mulher é flagrada espalhando lixo em rua do bairro Euclides Neto

Foto: Redes Sociais

Um vídeo enviado à redação do GIRO na manhã desta terça-feira, 16, mostra uma mulher espalhando lixo numa travessa no bairro Euclides Neto, próximo da Praça Amâncio Félix. Utilizando uma faca, ela rasga as sacolas e espalha o lixo na localidade, aparentemente como uma forma de protesto. Nas imagens, um gari aparece com o carrinho de mão despejando em um terreno os materiais recolhidos em residências próximas. A mulher parece não concordar com o serviço e faz a remoção de algumas sacolas e as despeja na travessa. A prefeitura já foi informada da situação.

Gabriela Calheira, filha da mulher flagrada espalhando o lixo explica o que motivo do protesto de sua mãe.

“Anos e anos o pessoal que trabalha na coleta de lixo recolhem o lixo das portas das casas e colocam na esquina do terreno que fica justamente de frente para casa da minha mãe. Anos e anos meu pai João Calheira quando ainda estava vivo, registrou várias denúncias da colocação impropria do lixo, pois, estava e continua dando muitos urubus e os mesmos posam em cima da casa da minha mãe e quebram várias telhas, causando prejuízo, mal cheiro. Outros moradores também já colocaram placas para não colocar o lixo, e os péssimos profissionais da coleta do lixo tiraram. E se passaram anos e anos, com várias reclamações, denúncias e nada foi feito.Minha mãe reclamou várias vezes com os profissionais da coleta de lixo e eles ainda foram grosseiros com ela. Onde ela por revolta espalhou o lixo de forma de protesto! Porque a prejudicada nisso tudo está sendo minha mãe, com despesas para concerto de telhas , urubus em cima do telhado e mal cheiro. Minha mãe não perturba a vida de ninguém, vive a vida dela, tem problemas sérios de saúde, perdemos meu pai não tem 1 ano. E vem pessoas filmando sem nem se quer procurar entender o motivo. A prefeitura não fez nada com várias denúncias que meu pai quando estava vivo fez. E aí quem vai pagar o prejuízo ? É minha mãe, por causa do má profissionalismo dos coletores do lixo.”, comenta Gabriela Calheira.