Uma moradora do Loteamento Constância, preocupada com a frequência de queimadas em terrenos na localidade, decidiu compartilhar sua reclamação e fazer um apelo à compreensão daqueles que têm contribuído para esses incêndios. Com o aumento da incidência de queimadas nesse período de intenso calor, a comunidade está enfrentando consequências preocupantes.

A moradora em questão relata que, mesmo com a rápida intervenção de populares na manhã desta segunda-feira, 09 de setembro, o fogo se propagou rapidamente devido aos fortes ventos, colocando em risco a segurança das residências próximas.

Uma das principais preocupações levantadas pela moradora, que pediu que preservássemos o seu nome, é o impacto dessas queimadas na saúde dos moradores, em especial aqueles que já possuem problemas respiratórios, como crianças, bebês e idosos. A fumaça resultante das queimadas pode agravar essas condições pré-existentes, aumentando o risco de complicações respiratórias e problemas de saúde mais sérios.

A reclamação serve como um apelo para que as pessoas que têm incendiado essas áreas compreendam a gravidade da situação e ajam de forma responsável. (Giro Ipiaú)

O carro envolvido em um acidente com uma motocicleta na noite de domingo (08), no trecho da BR-330 próximo a Curva do Engenho, na saída de Ipiaú sentido Jitaúna, era conduzido por um homem e ocupado por uma idosa e uma criança de dois anos de idade.

Após o acidente, amigos dos ocupantes da moto ameaçavam incendiar o veículo, mas acabaram desistindo da ideia. No local, uma jovem informou à nossa reportagem que as vítimas estavam com eles numa festa de aniversário em um sítio na região dos Bois, zona rural de Ipiaú. O acidente ocorreu por volta das 20h40 quando retornavam para casa.

Segundo informações apuradas pelo GIRO, o carro modelo gol saia de Ipiaú com destino à Maracás, onde o motorista trabalha. Em contato com nossa reportagem, o pai do condutor, que prefere não ter seu nome divulgado, informou que seu filho foi surpreendido pela motocicleta ocupada por dois jovens que ficaram feridos no acidente (ver matéria). Ele teria tentado desviar, mas não conseguiu evitar a colisão.

Temendo pela integridade física, a família abandonou o local. O homem relata que os pertences dos ocupantes foram furtados e o carro saqueado e destruído. Ela afirma que foram levados uma mala com roupas da bebê, uma bolsa com roupas da idosa, as fardas de trabalho e crachá do seu filho, um playstation 4, som do carro, pneus, placas, todos os documentos que estavam dentro do veículo.

O motorista sofreu leves escoriações, a idosa sentia dores no corpo causado pelo cinto de segurança, e a criança nada sofreu. O acidente foi registrado pela Polícia Rodoviária Federal. (Giro Ipiaú)

A esposa do médico Perseu Ribeiro de Almeida, morto por engano no Rio de Janeiro, havia feito um acordo com o marido: ele iria evitar se deslocar pela cidade por causa da violência. Perseu e outros dois colegas foram mortos em um quiosque na frente do hotel onde estavam hospedados, na última quinta-feira (5).

“Quando Perseu falou que iria para o congresso no Rio de Janeiro, por ter medo, pedi para que ele evitasse pegar carros de aplicativo e evitasse sair. A gente fechou um acordo para que ele ficasse no hotel e não se deslocasse pela cidade. Tinha medo pelo que via no noticiário”, contou Verônica Gomes Almeida, em entrevista ao jornal O Globo.

Antes de morrer, o médico trocou algumas mensagens com a esposa e enviou uma foto ao lados amigos. “Pouco mais das 23h, mandei mensagem perguntando onde ele estava, e ele enviou aquela foto com os três amigos do lado. Eu disse: “que Deus te acompanhe, te proteja e guie seus passos””, relatou.

Verônica estranhou quando acordou no dia seguinte e o marido não tinha respondido à sua última mensagem. “Quando acordei para ir trabalhar, vi que ele não havia respondido minha mensagem. Achei estranho e questionei por que ele não me avisou que já tinha voltado para o hotel. Fiquei ligando para o quarto do hotel, e ele não me atendia. Comecei a ligar pelo Instagram e não conseguia falar. Acho que estava dando algum tipo de erro, porque, quando ligava, mostrava que ele estava on-line. Liguei para o hotel e pedi que transferissem minha ligação para o quarto. Mesmo assim ele não atendeu. Pensei que, como ele não tinha o costume de beber, estava dormindo”.

Verônica só soube da morte do marido pelo noticiário. “Fiquei sabendo pelo noticiário. Ninguém me ligou. A polícia não ligou. O hotel e o evento não ligaram. Ninguém entrou em contato comigo. Por isso, tomei um susto. Minha sogra também não estava sabendo. Não julgarei o hotel e o evento. Agora, imagina se pego meu celular e observo a foto?”, disse.

Ela conta que chegou a pensar que o marido havia sido morto por usar uma camisa do Bahia. “Eles achavam estarem seguros no quiosque. Perseu chegou ao quiosque com o Daniel. Pensei que eles tinham atirado nele porque ele era torcedor do Bahia. Achei que fosse algo de rivalidade de time, sabe? Mas não era isso. Era muito pior”, explica.

Verônica elogia o marido e lamenta a violência. “Perseu era um homem exemplar e um marido maravilhoso. De uma simplicidade… Ele não vai mais chegar em casa. Se mandar mensagem, ele não responderá mais. No final dessa guerra, todo mundo sai perdendo”. *Com informações do Correio 24h