Dois trabalhadores morreram na sexta-feira (26) após a queda de um elevador durante a construção de um prédio em Salvador. As vítimas são Wellington da Conceição Abade, 52 anos, e Mario César Alves dos Santos, 51 anos. Um terceiro trabalhador ficou ferido e foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE). As circunstâncias exatas da queda do elevador, uma cabine de cremalheira utilizada em canteiros de obras, ainda não foram esclarecidas. A polícia investiga o acidente de trabalho, e um vídeo do momento mostra a estrutura inclinada e apoiada à lateral do edifício em construção. O prédio tem pelo menos 10 andares, mas a altura da queda não foi informada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados para a ocorrência.

Duas crianças morreram após um carro ser arrastado por uma enxurrada e bater em uma pedra na noite de sexta-feira (26), na BR-242, conhecida como Estrada do Paraguaçu, entre as cidades de Castro Alves e Santa Terezinha.

Conforme informou a reportagem da TV Subaé (afiliada da TV Bahia na região), o prefeito de Castro Alves informou que um casal e três crianças seguiam dentro do carro, sentido a cidade de Elísio Medrado, quando aconteceu o acidente. As idades das vítimas não foram detalhadas. Na ocasião, chovia bastante e o veículo foi arrastado pela enxurrada que se formou na via. O carro só parou depois de bater na pedra.

Informações iniciais são de que as duas crianças que morreram eram sobrinhas do casal que também seguia no veículo. Uma terceira criança e o casal conseguiram sair do carro e foram socorridas para o Hospital de Castro Alves. Não há detalhes do estado de saúde delas. O corpo das vítimas foram encaminhados para o IML de Santo Antônio de Jesus, cidade a cerca de 60 km do local do acidente.

Na cidade de Feira de Santana, um depósito utilizado como laboratório clandestino para adulteração e armazenamento ilegal de combustível foi desativado em uma operação policial chamada Operação Carbono. Realizada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), a ação contou com a participação da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Polícia Militar. A investigação envolve uma organização criminosa suspeita de comercializar combustível fraudado sem nota fiscal, além de realizar a adulteração do produto.

Na operação, não foi encontrado ninguém no local. A delegada Márcia Pereira, diretora do Draco, destacou que o combustível provavelmente era modificado para render mais litros e distribuído em caminhões para postos de forma ilegal.

O espaço continha 18 caminhões bitrem utilizados para o transporte do produto, bem como lacres rompidos pertencentes a uma empresa com inscrição irregular, já autuada anteriormente por infração ambiental e tributária. Uma segunda empresa, responsável pelo transporte do material, foi notificada, e ambas podem enfrentar multas que ultrapassam R$ 1 milhão. As investigações continuam para identificar todos os envolvidos no esquema.

O combustível apreendido será submetido a testes no Departamento de Polícia Técnica e na Associação Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil.

O prédio que abrigou o tradicional Restaurante Colon em Salvador, com 107 anos de história e citado na obra “O Sumiço da Santa” de Jorge Amado, desabou um dia após ser interditado pela Defesa Civil. A interdição ocorreu devido ao risco de desabamento, com a parte da Praça Conde dos Arcos também sendo isolada. A evacuação do edifício foi ordenada em setembro de 2020 por falta de manutenção, com a necessidade de serviços de recuperação e reforço estrutural. O prédio, fechado há cerca de três anos, passou por uma nova vistoria antes do desabamento, com equipes técnicas retornando ao local para avaliação junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).